4 de jul. de 2010

Últimos filmes da Mostra!

Hoje chegamos ao fim da mostra com um documentário sobre a história do cinema, sob o prisma das realizações quebequenses, as 15h, A CONQUISTA DO CINEMA (de André Gladu). Em seguida, três filmes que tratam da delicadeza, que embora no cinema não esteja muito em moda é o que nos move (ou deveria nos mover): as 17h projetaremos O QUE É PRECISO PARA VIVER (de Benoit Pilon), as 19h O RINGUE (de Anais Barbeau-Lavalette) e as 21h, A VIAGEM DO CAPITÃO MICHAUD (de Yan Langevin).










2 de jul. de 2010

O "Cinema Verdade" de Arthur Lamothe, hoje as 19hs na Cinemateca



Les Bûcherons de la Manouane
1962, 28 min
Arthur Lamothe
Produção e Distribuição: Office National d Film
www.onf.ca

Sob condições extremas trabalham os lenhadores de Québec. O filme explora lenhadores da região de Manouane na região da Haute Mauricie. Esse filme é o precursor do Cinema Verdade quebequense dos anos 1960, pioneiro no contato direto entre o documentarista e os sujeitos filmados.

Bûcherons de la Manouane s'inscrit dans la tradition du cinéma direct par sa manière de filmer la réalité. Par le ton dénonciateur de son commentaire, Arthur Lamothe, qui signe son premier film, s'inscrit dans la même démarche que plusieurs de ses collègues de l'Office national du film. Ce Gascon installé à Montréal, où il a poursuivi ses études universitaires, a vivoté pendant ses premières années canadiennes en faisant différents métiers, dont celui de bûcheron en Abitibi. Portrait peu flatteur d'une industrie, Bûcherons de la Manouane est un témoignage d'amitié envers les bûcherons et les autochtones qu'elle exploite. Il constitue un jalon dans l'histoire du cinéma canadien. Arthur Lamothe a soutenu par ailleurs que l'ONF avait censuré son film, en l'obligeant à atténuer ses attaques contre la compagnie forestière dirigée par des anglophones et contre l'Église catholique; il a aussi dû atténuer sa dénonciation des conditions faites aux autochtones

1 de jul. de 2010

Hoje, no CINUSP, Escapando da Morte, de Benjamin Hogue e Pierre Luc Gouin



Le chômeur de La mort, 67 min, 2008
Benjamin Hogue e Pierre Luc Gouin

Produção: Fonds canadien du film et de la vidéo indépendants , Conseil des Arts du Canada, Conseil des arts et des lettres du Québec
Distribuição: Vidéographe
www.videographe.qc.ca

“Prefiro passar por um louco a passar batido pela vida”. Emblema da contracultura quebequense, o poeta Claude Péloquin sempre viveu sem compromisso no fio da navalha desafiando a morte. Na trilha de sua vida desregrada, o documentário nos convida a acompanhar o artista pelo viés de cenas gravadas ao vivo, de imagens de arquivos, de distintos gêneros e trechos de sua obra.

“Je préfère passer pour fou que de passer tout droit”. Véritable emblème de la contre-culture québécoise, le poete Claude Péloquin a toujours vécu sans compromis, sur la corde raide “em taquinant la mort”... Sur les traces de son existence échevelée, ce documentaire nous convie à suivre l’artiste par le biais des scènes tournées sur le vif, d’archives en tout genre et d’extraits de son oeuvre.

30 de jun. de 2010

Hoje, última chance de assistir "Uma Cabana em Marte" na Cinemateca , 19 hs



Une tente sur Mars, 75 min. 2008
Luc Renaud e Martin Bureau
Produção: Sonia Despars-Productions
Distribuição:Les Films de 3 Mars
www.f3m.ca


Trinta anos após o fechamento da colônia mineradora de Schefferville, o grupo indígena Innu, após ter tomado possessão dessa vila abandonada pelos quebequenses, enfrentam um novo desafio: a reabertura das minas de ferro. Território, identidade e legitimidade alimentam o diálogo entre os dois povos diante dessa luta, quebequenses e povos indígenas (Premières Nations). Duas identidades que se dizem colonizadas e cuja primeira se comporta, por vezes, de modo colonizador. A quem pertence o território? Os povos indígenas têm direitos à autodeterminação como os quebequenses? Com uma grande carga poética Une tente sur Mars busca algumas respostas diante dessa complexa situação.

Trente ans après la fermeture de la colonie minière de Schfferville, les Innu, après avoir pris possession de la ville abandonnée par les non autochtones, font face à um nouveau défi: la réouverture des mines de fer. Territoire, identité et légitimité nourrissent le dialogue entre deux peuples ayant le même combat. Québécois et Premières Nations. Deux identités qui se disent colonisées et dont la première se comporte parfois, paradoxalement, em colonisateur. À qui appartiennent le territoire? Les autochtones ont-ils droits à l’autodétermination au même titre que les Québécois? Une Tente sur Mars se veut une charge poétique face à cette situation complexe.

Indicado ao Prêmio Jutra 2010 na categoria documentário
Menção Especial do Juri Prêmio Pierre Perrault, Rendez-vous du Cinéma Québécois, Montréal, Canadá, 2009
Melhor Primeiro ou segundo documentário, Rendez-vous du Cinéma Québéquois, 2009

26 de jun. de 2010

Abertura da Mostra na Fête de Saint Jean de Québec em São Paulo, 24/junho











De cima para baixo:

1. Lise Gravel, Lysanne Thibodeau, Roberta Lara, Luc Renaud, Paula Morgado, Benjamin, Hogue, Pierre Pierre Luc Gouin, Michel Coulombe e João Cláudio de Sena

2. Luc Renaud, Paula Morgado, Pierre Luc Gouin, Yara Freiberg, Lysanne Thibodeau, Fernanda Chieco, Benjamin, Hogue e Michel Coulombe

3. Lise Gravel, Sra. Abina Dann, Cônsul do Canadá em São Paulo, Roberta Lara e José Castro, Assessor comercial do Bureau du Québec à São Paulo

4. Roberta Lara, Fernando Cupertino, Responsável pelas Relações Internacionais do CONASS e Lise Gravel

5. Michel Coulombe e Lise Gravel

6. Soraia Tandel, Diretora do Escritório de Imigração do Québec, Sr. Charles Larabie, Cônsul do Canadá no Rio de Janeiro e Lise Gravel

7. Eric Brochu, Sylvia Caiuby Novaes (Coordenadora do LISA) e Paula Morgado

8. Caroline Paixão e Marisa Kanda, chefes do Buffet Flor Café

9. Martin Langewellpott do Escritório de Representação do Estado da Baviera no Brasil e acompanhante

24 de jun. de 2010

O cinema autobiográfico de Lysanne Thibodeau


Éloge du retour, 43 min, 2001
Lysanne Thibodeau
Distribuição: Vidéographe
www.videographe.qc.ca

“A vida levou meu pai aos dez anos, cinco anos mais tarde minha mãe e irmão. Aos 21 anos parti para Berlim, retornando ao meu país quinze anos depois. De volta as minhas raízes, eu penso nas minhas lembranças... Partir, voltar, futuro.... Será que o tempo apaga de fato as coisas? Como um elogio a minha mãe, é minha vez de me tornar mãel”.

“La vie m'enleva mon père quand j'avais dix ans, puis ma mère et mon frère, cinq ans plus tard. À vingt et un ans, je pars à Berlin. Suite à un exil de quinze ans, je reviens dans mon pays. De retour à mes racines, je me souviens... Partir, revenir, avenir... Le temps efface-t-il vraiment les choses? Comme un éloge à ma mère, à mon tour, je deviens mère”.

23 de jun. de 2010

O cinema antropológico de Arthur Lamothe



Les Bûcherons de la Manouane
1962, 28 min
Arthur Lamothe
Produção e Distribuição: Office National d Film
www.onf.ca

Sob condições extremas trabalham os lenhadores de Québec. O filme explora lenhadores da região de Manouane na região da Haute Mauricie. Esse filme é o precursor do Cinema Verdade quebequense dos anos 1960, pioneiro no contato direto entre o documentarista e os sujeitos filmados.

Bûcherons de la Manouane s'inscrit dans la tradition du cinéma direct par sa manière de filmer la réalité. Par le ton dénonciateur de son commentaire, Arthur Lamothe, qui signe son premier film, s'inscrit dans la même démarche que plusieurs de ses collègues de l'Office national du film. Ce Gascon installé à Montréal, où il a poursuivi ses études universitaires, a vivoté pendant ses premières années canadiennes en faisant différents métiers, dont celui de bûcheron en Abitibi. Portrait peu flatteur d'une industrie, Bûcherons de la Manouane est un témoignage d'amitié envers les bûcherons et les autochtones qu'elle exploite. Il constitue un jalon dans l'histoire du cinéma canadien. Arthur Lamothe a soutenu par ailleurs que l'ONF avait censuré son film, en l'obligeant à atténuer ses attaques contre la compagnie forestière dirigée par des anglophones et contre l'Église catholique; il a aussi dû atténuer sa dénonciation des conditions faites aux autochtones

O cinema social de Anaïs Barbeau-Lavalette



Le Ring, 87 min., 2007, 35mm
Anaïs Barbeau-Lavalette
Produção: Institut national de l'image et du son (INIS-Relève)
Distribuição: Christal Films

Jessy, 12 anos, perambula pelas ruas de Hochelaga-Maisonneuve, periferia de Montréal e fica extasiado as sextas-feiras diante de seus heróis : os lutadores do bairro. Ele tem uma infância dura, como todos os meninos de sua vizanhança. Mas no dia em que sua família se despedaça Jessy encontrará forças para escapar de seu destino.

Jessy, 12 ans, erre dans les rues d'Hochelaga-Maisonneuve et s'époumone le vendredi soir devant ses héros : les lutteurs du quartier. Il a l'enfance dure, comme tous les gamins du voisinage. Mais le jour où sa famille vole en éclats, Jessy trouvera la force de se battre pour échapper à son destin.

Grande Prêmio (Novos Talentos) e Prêmio Golden Lion no Festival International du Film de Taipei (Taïwan), junho 2008
Prêmio de melhor direção no Mirada's Madrid International Women's Film Festival (Espanha), julho 2008.
Prêmio especial do juri; Prêmio de melhor ator no 6º Festival International de Vladivostok (Russia), setembro 2008.
Diploma especial no 38º "Molodist" Film Festival de Kiev (Ucrânia) , outubro de 2008.
Melhor Filme e Melhor Música no 10º Festival international du film d'Aubagne (França), março 2009.
Jutra de Melhor música, Canadá, março 2009.

21 de jun. de 2010

Cineastas presentes na Mostra " O Cinema de Quebec"


Lysanne Thibodeau, nascida em Montreal, com mestrado em cinema na Universidade Concórdia,  há mais de 20 anos, explora varias formas de expressão artística . Entre 1982 e 1996 morou na Europa, sobretudo em Berlim, onde realizou filmes de ficção, documentários, perfis de artistas, assim como video-arte e experimentação para diversas produtoras e canais de televisão europeu. Enquanto cineasta independente, Lysanne realiza roteiros, dirige e produz curtas e média-metragens. Entre eles destacam-se: Bad blod for the vampyr (1984) e Virginia or Do all roads lead to Romeo? (1992). Em Montreal dirigiu, produziu e roteirizou filmes de ficção e documentários com Films de l’Autre, entre eles:  Esprits de Famille (2007), Un jour la nui (2003), Éloge du Retour (2001), Ma chute du mur (2001). Co-dirigiu também o filme l’Ècole à l’hôpital (2005) com Les Productions Virage.

Michel Coulombe, crítico de cinema presente na Mostra " O Cinema de Quebec"


Michel Coulombe, crítico de cinema desde os anos 1980, dirigiu a Association des cinémas parallèles du Québec e o Rendez-vous du cinemaquébecois antes de criar o programa Silence court para a televisão (www.silenceoncourt.tv). Além de colaborador regular das revistas Bref e Ciné-Bulles, é cronista de cinema na radio RADIO-CANADA, nat elevisão RDI e na Internet (www.radio-canada.ca). Escreveu biografias dos diretores Denys Arcand, Jean Beaudin e Gilles Carle, e  o Dictionnaire du Cinéma québécois (2006).

Cineastas presentes na Mostra " O Cinema de Quebec"


Pierre Luc Gouin graduou-se em cinema na Universidade de Montreal (2002) e em seguida passou a dar formação em fotografia, cinema e som em Montreal, Guatemala e Nicaragua, além de realizar curtas-metragens. Desde 2006, trabalha como coordenador técnico na Main Film, centro de artistas dedicado ao cinema independente. Interessa-se pelo documentário e cinema experimental.

Cineastas presentes na Mostra " O Cinema de Quebec"


Luc Renaud, originário de Hull, trabalha em Québec. Geógrafo de formação pela Universidade de Sherbrook e em oceanografia na Universidade de Québec em Rimouski, realizou várias estadias em comunidades na África e America Latina associando trabalhos culturais e sociais. Durante 15 meses morou entre os Innu de Matimekush-Lac John, na província de Québec aonde realizou o documentário Une Tente sur Mars, presente na programação da Mostra. Luc Renaud ensina geografia, além de ministrar  cursos de direção e roteirização de filmes documentários em escolas de Québec.

Cineastas presentes na Mostra " O Cinema de Quebec"


Benjamin Hogue, formado em cinema na Universidade de Montréal, trabalha como diretor e produtor de documentários. Seu primeiro longa-metragem Lemoyne, sobre a vida e obra do pintor Serge Lemoyne, foi elogiado pela crítica e exibido em inúmeros festivais, canais de televisão e eventos no Canadá. Influenciado pelo cinema direto realizou o documentário Le chômeur de la mort, un portait do  famoso poeta Claude Péloquin. Atualmente Hogue produz um documentário sobre o poeta e político Gérald Godin, figura importante no cenário cultural de Québec.

Trailler de "Uma cabana em Marte" de Luc Renaud e Martin Bureau. O diretor Luc Renaud estará presente durante a Mostra.



Une tente sur Mars, 75 min. 2008
Luc Renaud e Martin Bureau
Produção: Sonia Despars-Productions
Distribuição:Les Films de 3 Mars
www.f3m.ca


Trinta anos após o fechamento da colônia mineradora de Schefferville, o grupo indígena Innu, após ter tomado possessão dessa vila abandonada pelos quebequenses, enfrentam um novo desafio: a reabertura das minas de ferro. Território, identidade e legitimidade alimentam o diálogo entre os dois povos diante dessa luta, quebequenses e povos indígenas (Premières Nations). Duas identidades que se dizem colonizadas e cuja primeira se comporta, por vezes, de modo colonizador. A quem pertence o território? Os povos indígenas têm direitos à autodeterminação como os quebequenses? Com uma grande carga poética Une tente sur Mars busca algumas respostas diante dessa complexa situação.

Trente ans après la fermeture de la colonie minière de Schfferville, les Innu, après avoir pris possession de la ville abandonnée par les non autochtones, font face à um nouveau défi: la réouverture des mines de fer. Territoire, identité et légitimité nourrissent le dialogue entre deux peuples ayant le même combat. Québécois et Premières Nations. Deux identités qui se disent colonisées et dont la première se comporte parfois, paradoxalement, em colonisateur. À qui appartiennent le territoire? Les autochtones ont-ils droits à l’autodétermination au même titre que les Québécois? Une Tente sur Mars se veut une charge poétique face à cette situation complexe.

Indicado ao Prêmio Jutra 2010 na categoria documentário
Menção Especial do Juri Prêmio Pierre Perrault, Rendez-vous du Cinéma Québécois, Montréal, Canadá, 2009
Melhor Primeiro ou segundo documentário, Rendez-vous du Cinéma Québéquois, 2009

19 de jun. de 2010

Animação "Belzebuth" do filme Dédé, através da neblina


Dedé, à travers les brumes, 140 min., 2009, 35mm
Jean-Philippe Duval
Produção: Max Films inc.
Distribuição/World Sales: Max Films International inc.

www.maxfilms.ca

Na paisagem bucólica e branca, em St-Étienne-de Bolton na região da Estrie, Dédé Fortin et seus Colocs se refugiam para compor o que se tornará o mais célebre e último álbum do grupo Les Colocs’ É inverno e durante um ano Dédé compõe e escreve as canções, na maior parte sozinho, oscilando entre momentos de criação e de profunda angustia. Nesse estúdio, realiza um balanço de sua vida e revisita seu passado que o atormenta e o inspira. Dedé se torna um ícone da música quebequense e da utopia por uma Québec libertária, morrendo aos 39 anos em maio de 2000 após cometer suicídio.

Dans la blancheur de la campagne québécoise, à St-Étienne-de-Bolton dans l’Estrie, Dédé Fortin et ses Colocs se retirent pour composer ce qui deviendra leur plus célèbre mais aussi leur dernier album, Dehors Novembre. Durant presque un an, Dédé y compose et écrit ses chansons, oscillant entre moments de création et périodes d’angoisse plus profonde. Le chanteur y fait le bilan de sa vie et revisite certains pans de son passé qui viennent parfois le hanter, parfois l’inspirer. Articulé autour de cette double trame chronologique, où le passé et le présent du chanteur s’entrecroisent, le film nous fait assister à la fois à la naissance de cet artiste important pour la chanson québécoise, mais aussi à sa lente descente en lui-même qui le mènera à sa mort, au mois de mai de l’an 2000.

17 de jun. de 2010

"Manifestos em série 8 - Descolonizar o pais", de Hugo Latulipe, filme de abertura da mostra "O Cinema de Québec"



Manifestes en série 8 - Decoloniser le pays, 46 min, 2008
Hugo Latulipe
Produção e Distribuição: Esperamos films


Manifestes en série é uma série de documentários em oito capítulos sobre o futuro de Québec. « Descolonizar o país » aborda o problema do consumo. Como diz seu diretor: « Consumimos mais energia, mais materia-prima. Em face dessa onda que não cessa de crescer, as empresas multinacionais e suas hordas de acionários passam a ter influência alem da jurisdição dos Estados. Como reverter essa tendência, essa louca super produção e super consumo? Em Quebec, as vezes, inspirado pela palavra dos povos mais antigos, um extrato cada vez maior da sociedade se opõe aos mega projetos e desejam uma Quebec mais ecológica”.

Manifestes en série est une série documentaire en 8 chapitres sur l’avenir du Québec. Selon son réalisateur: « Decoloniser le pays » met en lumière le problème de la consommation. Selon son réalisateur: « on consomme toujours plus d'énergie, de ressources naturelles et de matières premières. Et au devant de cette vague de fond qui ne cesse de prendre de l'amplitude, les entreprises multinationales et leurs cohortes d'actionnaires étendent désormais leur influence bien au-delà de la juridiction des États. Comment infléchir cette tendance, cette course folle de surproduction-surconsommation? Sur le territoire du Québec, parfois inspirée par la parole des peuples plus anciens, une frange de plus en plus importante de la population s'oppose aux mégaprojets de toutes sortes et souhaitent mener le Québec à raisonner son empreinte écologique”.

Prêmio Gémeaux 2008, Canada

11 de jun. de 2010

O que é preciso para viver, filme que faz parte do acervo do MoMA, de Nova Iorque




Ce qu’il faut pour vivre, 102 min., 2008, 35mm.
Benoit Pilon
Produção: ACPAV, www.acpav.ca
Distribuidor: Les Films Séville

Em 1952, Tivii, caçador inuit contrai a tuberculose e deixa a sua família, na região de Baffin, para se curar em um hospital de Québec. Tivii não fala uma palavra de francês e tenta fugir de um local onde nada lhe é familiar. Recusa-se a comer e tudo o que deseja é morrer. Por fim uma dedicada enfermeira o transfere para outro hospital onde há uma criança órfã inuit que passa a ser seu intérprete e, a partir de então, tudo muda para Tivii.


En 1952, Tivii, chasseur inuit atteint de tuberculose, quitte la Terre de Baffin et sa famille pour aller se faire soigner dans un sanatorium de Québec. Sans repères, ne comprenant pas le français, Tivii fugue mais est bientôt retrouvé dans une cabane, épuisé. De retour à l'hôpital, il refuse de s'alimenter et exprime son désir de mourir, ce que son médecin ne peut accepter. Sommée de trouver un moyen de le faire manger, l'infirmière Carole décide de transférer au sanatorium Kaki, un orphelin inuit qui, ayant été élevé par des Blancs, peut servir d'interprète à Tivii. Au contact du jeune garçon, le chasseur reprend goût à la vie et guérit peu à peu.

Prêmio de Melhor filme, ator e roteiro, Jutra, Canadá, 2009,
Prêmio do Júri, Melhor filme canadense popular, Montreal World Film Festival, agosto 2008
Prêmio de melhor ator, Palm Springs International Film Festival, USA, janeiro 2009
Prêmio, North Bay – Prêmio do Júri, Cinefest Sudbury, Canada’, fevereiro 2009
Prêmio Capital Focus – Prêmio de Júri – Prêmio Signis, Washington DC International Film Festival, USA, abril 2009
Prêmio de Audiência de filme favorito, Maine International Film Festival, USA, julho 2009.

3 de jun. de 2010

Documentário sobre o poeta beatnik Claude Peloquin, que será exibido na mostra com a presença dos diretores



Le chômeur de La mort, 67 min, 2008
Benjamin Hogue e Pierre Luc Gouin

Produção: Fonds canadien du film et de la vidéo indépendants , Conseil des Arts du Canada, Conseil des arts et des lettres du Québec
Distribuição: Vidéographe
www.videographe.qc.ca

“Prefiro passar por um louco a passar batido pela vida”. Emblema da contracultura quebequense, o poeta Claude Péloquin sempre viveu sem compromisso no fio da navalha desafiando a morte. Na trilha de sua vida desregrada, o documentário nos convida a acompanhar o artista pelo viés de cenas gravadas ao vivo, de imagens de arquivos, de distintos gêneros e trechos de sua obra.

“Je préfère passer pour fou que de passer tout droit”. Véritable emblème de la contre-culture québécoise, le poete Claude Péloquin a toujours vécu sans compromis, sur la corde raide “em taquinant la mort”... Sur les traces de son existence échevelée, ce documentaire nous convie à suivre l’artiste par le biais des scènes tournées sur le vif, d’archives en tout genre et d’extraits de son oeuvre.

28 de mai. de 2010

Trailler de "Uma cabana em Marte" de Luc Renaud e Martin Bureau



Une tente sur Mars, 75 min. 2008
Luc Renaud e Martin Bureau
Produção: Sonia Despars-Productions
Distribuição:Les Films de 3 Mars
www.f3m.ca


Trinta anos após o fechamento da colônia mineradora de Schefferville, o grupo indígena Innu, após ter tomado possessão dessa vila abandonada pelos quebequenses, enfrentam um novo desafio: a reabertura das minas de ferro. Território, identidade e legitimidade alimentam o diálogo entre os dois povos diante dessa luta, quebequenses e povos indígenas (Premières Nations). Duas identidades que se dizem colonizadas e cuja primeira se comporta, por vezes, de modo colonizador. A quem pertence o território? Os povos indígenas têm direitos à autodeterminação como os quebequenses? Com uma grande carga poética Une tente sur Mars busca algumas respostas diante dessa complexa situação.

Trente ans après la fermeture de la colonie minière de Schfferville, les Innu, après avoir pris possession de la ville abandonnée par les non autochtones, font face à um nouveau défi: la réouverture des mines de fer. Territoire, identité et légitimité nourrissent le dialogue entre deux peuples ayant le même combat. Québécois et Premières Nations. Deux identités qui se disent colonisées et dont la première se comporte parfois, paradoxalement, em colonisateur. À qui appartiennent le territoire? Les autochtones ont-ils droits à l’autodétermination au même titre que les Québécois? Une Tente sur Mars se veut une charge poétique face à cette situation complexe.

Indicado ao Prêmio Jutra 2010 na categoria documentário
Menção Especial do Juri Prêmio Pierre Perrault, Rendez-vous du Cinéma Québécois, Montréal, Canadá, 2009
Melhor Primeiro ou segundo documentário, Rendez-vous du Cinéma Québéquois, 2009

24 de mai. de 2010

Corredores da noite


Courreurs de nuit, 2min. 33 seg, 2005
Shanouk Newahish
Produção e Distribuição: Office National du Film du Canada


Ao invés de correrem atrás de suas presas, como faziam seus antepassados, os jovens de Wemotaci correm e correm na noite no vilarejo deserto. Eles correm para se divertir, eles correm até a estafa, até que a policia os caçe como presas.

À defaut de traquer les proies comme leurs ancêtres, la nuit dans le village désert, ils courent, ils courent, ils courent les jeunes de Wemotaci. Ils courent pour s’amuser, ils courent pour s’épuiser, jusqu’à ce que la police les prenne en chasse.


Prix du Meilleur court-métrage documentaire, Festival ImageNATIVE, Toronto, 2006
Prix de la Relève québécoise, Festival Images en vues, Îles-de-la-Madeleine, 2006
Mention spéciale du jury, Festival International des Peuples Autochtones Unis à Pau, France, 2006
Prix « Main film » de la relève, Festival Présence autochtone, Montréal, 2006
Prix « Off-Courts Trouville », Festival du court de Victoriaville, Victoriaville, 2005

23 de mai. de 2010

A viagem do Capitão Michaud


La voyage du capitaine Michaud
Yann Langevin
Produção: Gaspa Vidéo Inc., Jean Guénette
Distribuição: Vidéographe
www.videographe.qc.ca

Jean-Paul Michaud, 74 anos, durante todos os invernos, recolhe fundos na sua região natal, a Gaspesie, para levar para o Haiti em navios particulares. Um dia decide levar os donativos em seu próprio barco, financiando essa empreitada e conduzindo a sua embarcação. O filme acompanha este périplo de mais de 4.500 km de Saint-Anne-des-Monts, na Gaspésie a Porto Príncipe no Haiti.

Jean-Paul Michaud, 74 ans, tous les hivers recolte de fonds dans sa région natale, la Gaspésie, pour les amener chaque hiver en Haïti à bord de bateaux qu'il descend pour des armateurs. Un jour décide d’emmener ces dons dans son propre bateau, le finançant et pilotant. Un périple de plus de 4500 kilomètres de Saint-Anne-des-Monts en Gaspésie à Port-au-Prince en Haïti.

A neve esconde a sombra das figueiras


La neige cachê l’ombre des figuiers
Samer Najari
Produção: Productions L’Unité Centrale /  Galilé Marion-Gauvin
Distribuição: Mélito  distribution arts visuels . cinéma
www.melito.ca

Pela voz de Salim, recentemente chegado no Canadá, acompanhamos um dia de trabalho de seis imigrantes que ganham suas vidas distribuindo panfletos publicitários.

C’est par la voix de Salim, nouvellement arrivé au Canada, que nous suivons le parcours de six immigrants qui, à l’étroit dans une camionette, gagnent leur vie em distribuant des tracts publicitaires.

Regard sur le Court-Métrage au Saguenay / Compétition Int. - Prix SARTEC meilleur scénario court-métrage / Chicoutimi, Canada
RVCQ / Prix AQCC – meilleur court-métrage et Prix COOP VIDÉO /  Montréal, Canada
Les Rendez-Vous du Cinéma Québécois /  Compétition  /  Montreal, Canada
Prends Ça Court / Prix St-Ambroise meilleur scénario court-métrage et Prix SPIRAFILM / Montréal, Canada 


Lila

Lila, 29 min. 2000
Robin Aubert
Distribuição : Caravane Films


Matando o tempo


Killing time
Tara Johns
Production: YUL Films
Distribuição: Tara Johns
Tara.johns@sympatico.ca

Na saída de uma loja, uma mulher espera por seu marido. Ela espera... e se dá conta que ela deixou a sua vida passar. Um estrangeiro chega e lhe propõe a possibilidade de mudar de vida. Por que ela recusaria?

Lors d'un après-midi chaud dans une banlieue perdue, Connie Sheppard se retrouve soudainement seule. La vaste étendue et le silence qui l'entourent lui permettent de voir assez loin pour contempler sa vie présente et rencontrer son avenir.

Melhor Curta canadense, Worldwide Short Film Festival, Toronto , 2001
Nomeado no Top 10 Meilleurs Courts-Métrages Québécois de la Décennie , 2008

15 de mai. de 2010

Trailler do filme Dédé, da Mostra de Cinema de Quebec - 24 jun a 4 jul


Dedé,  à travers les brumes, 140 min., 2009, 35mm
Jean-Philippe Duval
Produção: Max Films inc.
Distribuição/World Sales: Max Films International inc.

www.maxfilms.ca




Na paisagem bucólica e branca, em St-Étienne-de Bolton na região da Estrie, Dédé Fortin et seus Colocs se refugiam para compor o que se tornará o mais célebre e último álbum do grupo Les Colocs’ É inverno e durante um ano Dédé compõe e escreve as canções, na maior parte sozinho, oscilando entre momentos de criação e de profunda angustia. Nesse estúdio, realiza um balanço de sua vida e revisita seu passado que o atormenta e o inspira. Dedé se torna um ícone da música quebequense e da utopia por uma Québec libertária, morrendo aos 39 anos em maio de 2000 após cometer suicídio.



Dans la blancheur de la campagne québécoise, à St-Étienne-de-Bolton dans l’Estrie, Dédé Fortin et ses Colocs se retirent pour composer ce qui deviendra leur plus célèbre mais aussi leur dernier album, Dehors Novembre. Durant presque un an, Dédé y compose et écrit ses chansons, oscillant entre moments de création et périodes d’angoisse plus profonde. Le chanteur y fait le bilan de sa vie et revisite certains pans de son passé qui viennent parfois le hanter, parfois l’inspirer. Articulé autour de cette double trame chronologique, où le passé et le présent du chanteur s’entrecroisent, le film nous fait assister à la fois à la naissance de cet artiste important pour la chanson québécoise, mais aussi à sa lente descente en lui-même qui le mènera à sa mort, au mois de mai de l’an 2000.


Melhor ator, direção de arte, figurino e música, Prêmio Jutra, 2010, Canadá

11 de mai. de 2010

Fórum Universal das Culturas - Québec 2016



Vídeo institucional do Fórum Universal das Culturas, que se realizará em 2016 na cidade de Québec. Vale pelas belas imagens da primeira capital francofônica  na américa do norte!

9 de mai. de 2010

Elogio ao retorno


Éloge du retour, 43 min, 2001
Lysanne Thibodeau
Distribuição: Vidéographe
www.videographe.qc.ca

“A vida levou meu pai aos dez anos, cinco anos mais tarde minha mãe e irmão. Aos 21 anos parti para Berlim, retornando ao meu país quinze anos depois. De volta as minhas raízes, eu penso nas minhas lembranças... Partir, voltar, futuro.... Será que o tempo apaga de fato as coisas? Como um elogio a minha mãe, é minha vez de me tornar mãel”.

“La vie m'enleva mon père quand j'avais dix ans, puis ma mère et mon frère, cinq ans plus tard. À vingt et un ans, je pars à Berlin. Suite à un exil de quinze ans, je reviens dans mon pays. De retour à mes racines, je me souviens... Partir, revenir, avenir... Le temps efface-t-il vraiment les choses? Comme un éloge à ma mère, à mon tour, je deviens mère”.

Espírito de família


                                         
Esprits de famille, 62 min., 2007
Produção: Productions des Films de l’Autre
www.lesfilmsdelautre.com
Distribuição: Vidéographe
www.videographe.qc.ca

O filme narra a história da família de três gerações da diretora quebequense e sua aventura de refazer a linhagem até seus primeiros antepassados na América. Os três personagens, Zakari, a criança, sua mãe, Lysanne (diretora do filme) e Pierre, primo e apaixonado pela genealogia, se encontram juntos nessa empreitada. Ao longo da viagem cada um ao seu modo entrará em contato com seus primos distantes e antepassados acadianos. O filme é uma homenagem as origens da francofonia na América do Norte.

Esprits de famille raconte l’histoire d’une famille québécoise tri générationnelle qui s’aventurent à remonter sa lignée jusqu’à l’arrivée de ses premiers ancêtres en Amérique. Les trois personnages, Zakari l’enfant, Lysanne sa mère et grand-Pierre, le cousin retrouvé et grand adepte de généalogie, se retrouvent ensemble sur la route des Maritimes. Au cours de leur voyage, chacun à sa façon fera connaissance avec ses cousins éloignés et ses ancêtres acadiens. Un hommage aux origines de la francophonie en Amérique du Nord.

7 de mai. de 2010

Os Filhos do "Refus Global"


Les Enfants du “Refus Global”, 75 min., 1998
Manon Barbeau
Produção e Distribuição: Office National du Film du Canada
www.onf.ca

Em 1948 o manifesto do Refus Global de Paul-Émile Borduas proclama o fim do « reinado do medo multiforme » incarnado pelo regime de Duplessis. Cinquenta anos mais tarde, todos os livros de história citam tal manifesto que lançou as bases de uma Québec moderna. Filha de um dos signatários, a cineasta Manon Barbeau, confere um olhar totalmente inédito. Ela foi ao encontro dos filhos e filhas dos Barbeau, Borduas, Mousseau et Riopelle, «filhos do Refus global» qui sofreram como eles as consequências do gesto revolucionário de seus pais. Nenhum deles deixou a infância sem inquietações ou abandonos, mas também sem a riqueza que apenas a arte pode trazer.

En 1948, le manifeste du Refus global de Paul-Émile Borduas proclame la fin du «règne de la peur multiforme» incarné par le régime duplessiste. Cinquante ans plus tard, tous les livres d'histoire font état de ce document qui jeta les bases du Québec moderne. Fille de l'un des signataires, la cinéaste Manon Barbeau porte sur cette période un regard inédit. Elle est allée à la rencontre des fils et filles des Barbeau, Borduas, Mousseau et Riopelle, «enfants de Refus global» qui ont subi comme elle les conséquences du geste révolutionnaire de leurs parents. Aucun n'est sorti indemne d'une enfance faite d'inquiétudes et d'abandons, mais aussi d'une richesse que l'art seul peut apporter. Surtout quand il nous apparaît, comme ici, sous le jour de l'émotion»

Prêmio no Hot Docs, Toronto, Canadá, 1998
Prêmio no Festival du Court Métrage et de la vidéo de Yorkton, 1998
Prêmio no Festival du Cinéma du Réel, Paris, 1998